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Festival de Curta-Metragem das Escolas Públicas reúne 250 mil alunos em Brasília

  • curtabel
  • 19 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

A competição ocorre durante o Festival de Cinema de Brasília

Um roteiro na cabeça, um celular (ou uma câmera) na mão e pouca experiência. Foi dessa forma que estudantes do ensino fundamental do Distrito Federal entraram na competição do 3º Festival de Filmes de Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília. Orientados por professores, alunos de diversos estabelecimentos de ensino se arriscaram, muitos deles, pela primeira vez, no mundo do cinema. O evento ocorre durante o tradicional Festival de Cinema de Brasília e conta com a participação de 250 mil jovens e a produção de 163 filmes. Maquiagens, linguagem de videoclipe, jogos de câmera e até efeitos especiais arrancaram aplausos, gritos e risos na manhã de ontem.


A algazarra em frente ao Cine Brasília começou por volta das 9h20, com a chegada de diversos ônibus lotados de adolescentes. Estudantes, atrizes, atores, produtores, roteiristas e diretores, às vezes tudo em uma pessoa só. A estrutura montada para o 50º Festival de Cinema de Brasília impactava à primeira vista. Grupos de amigos faziam selfies com os celulares na réplica gigante da estatueta do evento ou caminhavam sorridentes no tapete vermelho, rumo à sala escura. Dos 163 curtas produzidos, uma comissão selecionou 30 para a competição na mais importante sala de cinema da capital.


Em meio à massa juvenil, é seguro afirmar que nem todos compartilham o mesmo amor e admiração pelo cinema e, entre os que trabalharam nas produções, somente alguns poucos sonham com carreira nas telonas. Mas os que participaram diretamente nunca mais verão um filme com os mesmos olhos. Quem afirma é a estudante e diretora do curta Green Life, Maria Eduarda da Silva. Aos 14 anos e cursando o 9º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Cruzeiro, a moradora da Estrutural conta que nunca se imaginou nessa função. “Foi uma experiência muito legal. Eu não tinha essa ligação com o cinema. Quando recebi a proposta, comecei a estudar takes, claquete, cena, roteiro técnico. Não é ‘apenas’ cinema. É uma arte que permite imaginar e mostrar aos outros o seu verdadeiro tamanho”, avalia. “Descobri um potencial e, talvez, uma carreira.”


Green Life conta a história de dois estudantes que se deparam com um espírito da natureza em uma área verde degradada. A dupla mobiliza amigos da escola para cuidar do local e plantar árvores. Questionados por colegas que reclamam não ter relação com o terreno, eles lembram que todos são responsáveis pelo que é público, o tema do 3ª Festival.



Veja a matéria na íntegra acessando o site do Diário de Brasília


 
 
 

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